Chegar até a escolha do imóvel
ideal, aquele que você vai passar felizes e longos anos de sua vida, às vezes
pode ser desafiador. Neste processo, inúmeros fatores precisam ser
considerados, e um deles – talvez o mais importante – é o financiamento.
Não sabe por onde começar?
Separamos algumas boas dicas que podem ser úteis pra você.
Primeiramente, é preciso estar
ciente de que um financiamento é resumidamente um empréstimo voltado para
aquisição de um imóvel, seja ele novo ou usado. Caso o futuro proprietário não
tenha o montante total para a quitação de uma casa, por exemplo, é a este
modelo de negócio que ele irá recorrer para executar a compra. Assim, ele pode
conseguir um crédito de até 90% do valor necessário para a aquisição.
Para dar entrada ao processo de
financiamento do imóvel, é preciso que o interessado tenha 18 anos ou mais e
possua comprovadamente a renda suficiente para a quitação das parcelas. Além disso,
é preciso que o CPF do titular esteja livre de qualquer irregularidade. Outros
documentos serão solicitados para dar início ao tramite, como RG, carteira de
trabalho, comprovantes de renda, estado civil e residência, assim como a
declaração do imposto de renda.
Documentos em dia? Chegou a hora
de escolher qual modalidade de crédito você irá contratar. Então vamos lá!
Atualmente o Sistema Financeiro
de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) são os principais
modelos de financiamento disponíveis em nosso país. No SFH, o valor total do
imóvel precisa ser de até R$ 1,5 milhão e o valor mensal da parcela não poderá
comprometer mais do que 30% da renda bruta do solicitante. Nele, é possível
utilizar também os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da
Poupança. Já o SFI, diferente do modelo anterior, permite que a contratação
seja realizada também por pessoa jurídica e não impõe valor máximo para os
imóveis financiados, comprometimento de renda ou limite na taxa de juros. Porém
suas taxas costumam ser maiores, já que a negociação é bem mais flexível.
Há também o financiamento Casa
Verde e Amarela, que permite que famílias com renda bruta entre R$ 2 mil e R$ 8
mil adquiram um imóvel com condições diferenciadas desde que não possuam ou tenham
um financiamento de imóvel residencial.
É importante pontuar também que
existem diferentes modelos de amortização dentro do financiamento imobiliário,
a exemplo da Tabela Price – onde as parcelas possuem valores fixos, no qual
estão incluídos os juros do financiamento, desde o início até a quitação, o SAC
– onde as parcelas são decrescentes, ou seja, terminem menores do que no início
do financiamento.
Agora você deve estar se
perguntando qual o melhor tipo de financiamento imobiliário, não é? E a
resposta é simples: aquele que se molda melhor a sua realidade e necessidade. O
importante é ter profissionais responsáveis que te auxiliem nesse processo tão
importante.
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